O ato fez parte do Dia Nacional de Protesto contra o anúncio das 19 mil demissões feitas pelo consórcio interessado em adquirir o banco. “Não somos contra a venda do banco. Queremos apenas a garantia de que não haverá demissões”, afirmou o diretor do SEEB/CE e funcionário do ABN/Real, Clécio Morse. O diretor ressaltou ainda que é preciso desconcentrar a renda dos banqueiros e lutar pela criação de novos bancos, possibilitando a criação de novos postos de trabalho.
Para o diretor do SEEB/CE e funcionário do Bradesco, Gabriel Motta, o descaso dos banqueiros com as condições de trabalho as quais os bancários são submetidos afeta diretamente a sociedade. “Quanto menor o número de bancários, menor o número de guichês funcionando e maior o tempo de permanência do cliente na fila”.
Durante o protesto, o diretor do Sindicato e funcionário do ABN/Real, Eugênio Silva, fez a leitura do manifesto que expressa o sentimento dos bancários do ABN/Real diante da possível venda do banco. “Nós, funcionários, estamos apreensivos quanto ao destino de nossos empregos. Estamos preocupados porque sabemos que nesta mega disputa pelo ABN o que importa para os acionistas e para as direções dos bancos são as cifras que esta transação envolve”.