Gerente e funcionários do BB foram feitos reféns em Nova Russas

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No último dia 20/11, um gerente do Banco do Brasil e funcionários foram feitos reféns na agência bancária em Nova Russas, a 316 km de Fortaleza. Os diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, Bosco Mota, Rochael Almeida e Eugênio Silva estiveram no local no mesmo dia, para dar apoio aos colegas do Banco do Brasil.


Também estiveram na agência do BB para dar apoio aos bancários, Dárcio, gerente do BB Crateús, representando a Superintendência Estadual do banco; Dr. Ricardo, da Cassi; Luciana, da GEPES; Dr. Fernando da AJURE e Gurgel da RESEG.


Segundo os diretores do SEEB/CE, na noite do dia 19/11, por volta das 21 horas, o Gerente do BB e sua família foram feitos reféns em sua residência, onde passaram toda a noite com os bandidos. Na manhã do dia seguinte, dia 20/11, dois dos assaltantes levaram o gerente até a agência do BB, para obrigá-lo a abrir o cofre. Enquanto isso, a família do gerente e uma babá se encontravam com o restante do bando de assaltantes.


Na manhã do dia 20/11, se encontravam na agência do Banco do Brasil, oito bancários, uma estagiária, um vigilante, e um funcionário de serviços gerais. O cofre só poderia ser aberto dentro do tempo de segurança. Os bandidos, no interior da unidade, se inquietaram. Do lado de fora, vizinhos notaram uma movimentação diferente e a Polícia também notou o jeito estranho do gerente dizer que estava tudo bem.


A Polícia cercou o local e soldados tentaram negociar a libertação dos funcionários do BB feitos reféns, que ocorreu por volta de 8h50. Segundo a Polícia, a quadrilha era formada por quatro homens e fugiu após a libertação de todos os reféns – familiares do gerente e funcionários do banco.


Dois deles mantinham a família refém em um cativeiro e a outra dupla foi com o gerente sacar o dinheiro do resgate na agência. “Eles perceberam que estavam cercados e viram que não podiam prosseguir a operação”, explica o major Adrianizio Oliveira, que esteve no local. Os familiares do gerente foram libertados a 10 quilômetros do cativeiro.


Funcionários reféns – Na agência, os funcionários foram feitos reféns e colocados em um compartimento do prédio, enquanto os criminosos negociavam com a Polícia. Todos foram liberados sem maiores transtornos. Não houve feridos. Os suspeitos seguem foragidos e a Polícia faz diligências para localizá-los.