O povo brasileiro vive momentos de insegurança desde que o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, assumiu a direção do banco. No dia 13/5 ele declarou ao jornal Estado de S. Paulo que “a Caixa não será privatizada na atual gestão do presidente”, contrapondo informações publicadas nas redes sociais.
Porém, a afirmação foi feita um dia depois de dele mesmo dizer que a instituição já enviou a bancos de investimentos as chamadas “RFPs” – pedidos de propostas, na sigla em inglês. O que significa que a Caixa deu início ao processo de escolha dos bancos de investimentos que vão coordenar a oferta inicial de ações (IPO) de sua empresa de seguridade. Segundo o jornal Valor Econômico, a instituição vai receber em dez dias as propostas dos interessados em participar da operação, prevista para o segundo semestre.
Quando se fala em ampliação do controle social nas empresas públicas é preciso ter em mente a transparência e a democratização, não a venda do patrimônio, que é de todos os brasileiros. Por isso, é fundamental que os empregados sigam mobilizados para tentar evitar essa e outras vendas.
“Nós defendemos a Caixa 100% pública por completo, sem o fatiamento das diversas empresas que a compõe. Além disso, lutamos ainda por respeito aos nossos direitos e por condições de trabalho dignas aos empregados”
Áureo Júnior, diretor do Sindicato e empregado da CEF
