Imposição do DEST frustra pagamento integral do adicional de PLR

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A Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) reagiu energicamente ao anúncio da Direção do BNB sobre o não pagamento integral do adicional de PLR, previsto na convenção da Fenaban. A reação ocorreu na reunião da mesa permanente de negociação, ocorrida no último dia 8/4, em Fortaleza. O adicional integral seria de R$ 1.980,00 e o banco, sob a alegativa de que o DEST só autoriza distribuir, a título de PLR total, 9% do lucro líquido, pagará apenas R$ 1.440,00, sendo que a metade de todas as verbas da PLR (inclusive adicional) já foi adiantada quando do fechamento do Acordo.


A decisão do BNB, por imposição do DEST, impede cumprir o que é facultado por lei, que prevê a distribuição de até 12,5% do lucro líquido ou até 25% do valor dos dividendos dos acionistas, a título de participação nos lucros e resultados de empresas. Caso essa faculdade tivesse sido seguida, o montante a distribuir daria para pagar mais do que a PLR com adicional integral. O coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino, conclama os funcionários do BNB a se engajarem desde já em processo de mobilização com vistas a derrubar o teto de 9% do DEST. Medidas visando essa mobilização devem ser aprovadas no XV Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, que acontecerá nos próximos dias 24 e 25 de abril, em Maceió, afirma Tomaz.