Irreverência dá o tom aos “arrastões” promovidos pelo Sindicato

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O Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) promoveu “arrastões” pelas agências bancárias do Montese e da Av. Bezerra de Menezes, nos dias 2 e 4/9 levando informações à população e mobilizando os bancários para a Campanha Nacional 2008. “Quem não chora, não mama. Mas que cabra chorão, o banqueiro” entoou na manhã do dia 2/9 nas agências bancárias da Avenida Gomes de Matos, no bairro Montese.

Nesse ato da Campanha 2008, realizado pelo Sindicato dos Bancários, o “arrastão” ganhou a simpatia das pessoas que passavam no local à causa da categoria. Ao todo, oito agências abriram suas portas à irreverência e à persistência da luta dos bancários.


Com faixas e panfletos, a população foi informada sobre os pontos principais da reivindicação. A irreverência tomou conta da mobilização quando os manifestantes entraram nas unidades e um grupo de teatro montou uma peça com a participação dos clientes. Esses puderam conferir a encenação dos três personagens, que retrataram o banqueiro, o bancário e a entidade Sindicato. O tom de humor demonstrou a pacificidade do ato. Mobilização pacífica e eficiente. A peça conseguiu a atenção de todos e despertou à reflexão dos principais pontos da Campanha. O ato também proporcionou um contato maior entre bancários e Sindicato, fato tão defendido pelos diretores da entidade. Em todas as agências, foi ressaltado o desejo de que essa aproximação aumente cada vez mais.

Bezerra de Menezes – A mobilização chegou à Avenida Bezerra de Menezes na manhã do dia 4/9. Novamente, o Sindicato trouxe a bandinha que animou toda a caminhada. A população foi receptiva à manifestação e aprovou a irreverência do “arrastão”.


Um caso interessante ocorreu na agência do HSBC. Após o discurso do diretor do SEEB/CE, Humberto Silva, em defesa do direito dos bancários, o segurança particular, César Dantas, se levantou e exclamou: “E a nossa situação, quem vai defender?”. A voz do segurança prosseguiu num desabafo. “Não existe quem lute por nós. Quem amorteça a nossa dor. Os banqueiros não falam a nossa língua. Eles estão atrás do birô, enquanto os que nos defendem são excluídos”, reclamou.


O “arrastão” prosseguiu pelas demais unidades dos bancos públicos e privados localizados na Avenida. A mobilização continua esta semana em outros corredores bancários da Cidade.


O Sindicato pede um engajamento dos bancários à Campanha e trabalha para ganhar mais a simpatia da população à causa. Aos banqueiros, a entidade faz um pedido: “não chora, banqueiro!”