Itaú cede a pressão e aumenta PCR

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Na negociação ocorrida no dia 31/1 em São Paulo entre a COE/Itaú e a representação do banco foi reaberto o processo de negociação permanente, tendo como principal ponto de pauta a reivindicação feita pela representação dos funcionários que exigiam do banco um valor maior a ser pago a título da PCR.

Vale a pena resgatar em que cenário se deu o início dessa negociação. O banco, de forma unilateral, abandonou a mesa de reunião e fez uma contratação da PCR com uma entidade que praticamente não tem nenhuma representatividade dos funcionários do Itaú e antecipou em meados de agosto de 2006 o valor de R$ 360. A COE/Itaú questionou e fez o protesto ao banco condenando a forma antidemocrática com que o mesmo agiu e orientou os sindicatos em nível nacional a realizarem atividades repudiando a postura do banco, e que os mesmos tivessem como objetivo principal exigir a reabertura de negociação, o que só ocorreu na semana passada. Nesta reunião foi construída uma proposta final para o pagamento da PCR que ficou no valor de R$ 1.200 linear para cada funcionário, deduzindo os R$ 360 que foram antecipados, o banco fará um crédito no dia 9/2 no valor de R$ 840.

Para Ribamar Pacheco, representante da Fetec/NE na COE/Itaú, “esta é mais uma vitória do Movimento Sindical e dos funcionários do banco Itaú, pois com a nossa organização e luta conseguimos arrancar dos donos do banco um aumento na ordem de 42% no valor da PCR, comparado com o ano de 2005, e dizer aos colegas do banco que nossa luta não pára por aqui, pois ainda temos muitos problemas pendentes, como o plano de saúde e outros”, conclui.