Itaú revive os tempos da ditadura militar

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O 2º maior banco privado do País que aponta para este ano mais um recorde de sua lucratividade, apelou para a força policial como forma de intimidar e coibir a greve legal dos trabalhadores do banco durante o movimento grevista, ocorrido nas agências do Estado do Ceará, que ficaram fechadas por 3 dias consecutivos.

Valendo-se de uma liminar judicial que facultava ao banco chamar a tropa de choque da Policia Militar do Ceará, o banco de forma irresponsável acionou o referido aparato policial que tem como princípio combater a marginalidade e não a realização de um movimento democrático, ordeiro e pacífico.

“O que quero neste momento é externar meu repúdio e indignação com essa prática ditatorial exercida pelo banco Itaú e dizer que nem isso foi possível romper com a unidade, organização e luta dos trabalhadores. Aos funcionários, quero parabenizá-los pelo ato de bravura e dignidade demonstrados durante o curso da Campanha Salarial, e que a mesma não finda com a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, pois ainda temos muito o que avançar nas questões específicas, como a participação maior na PCR (Participação Complementar nos Resultados), melhoria do plano de saúde, fim da adesão obrigatória ao plano odontológico, correção das distorções dos pisos salariais, entre outras,” afirma o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e representante da COE/Itaú, Ribamar Pacheco.