Em novembro de 2008, no dia em que voltava do médico, que lhe pedira uma série de exames porque estava em tratamento de Ler/Dort, uma bancária foi demitida do Itaú Unibanco sob a alegação de “remanejamento do quadro de funcionários”.
Mesmo com a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) aberta, com o ombro inchado, a médica que fez seu exame demissional, depois de uma ligação ao banco, afirmou que ela “estava apta”. Antes, já fora demitida e readmitida com acompanhamento do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.
Com tantas irregularidades, a trabalhadora procurou novamente o Sindicato e entrou com ação na Justiça para sua reintegração, que aconteceu no dia 18 de janeiro deste ano. “Fui reintegrada, com acompanhamento do Sindicato, mas a funcionária que recebeu a ordem da oficial de justiça me disse para esperar uma ligação em casa. Agora espero voltar a ter minha vida normal”, afirma.
Para evitar situações como essa, é necessário o bancário sempre procurar tratamento médico precoce nos casos de LER/DORT, pois isso ajuda a manter a qualidade de vida. “Trabalhar sim, adoecer trabalhando, não”. E também procurar o Sindicato para que haja acompanhamento dos casos e emissão de CAT sempre que necessário.