Foi lançado nacionalmente no dia 19/11, em Belo Horizonte, projeto de lei municipal para combater o crime conhecido como “saidinha de banco”. A proposta, que será defendida junto às câmaras de vereadores de várias cidades brasileiras, é fruto de uma ampla discussão entre o Sindicato, a Contraf-CUT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) e diversas entidades do País. Um amplo debate sobre o assunto se deu durante a Conferência Nacional dos Bancários deste ano.
“A Lei 7.102/83, que dispõe sobre segurança bancária e estabelece normas para empresas de segurança privada, tem 27 anos e está obsoleta. O Sindicato, a Contraf e entidades de todo o País lutam há mais de 10 anos pela renovação dessa lei nacional. Paralelamente à essa luta, vamos defender a aprovação do projeto pelas câmaras municipais, o qual ajudamos a formular”, diz o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis.
O coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, defende que projeto municipal garante mais segurança para bancários, vigilantes e clientes. “Não é proibindo o uso de celulares no interior dos bancos que se impedem terceiros de visualizar os saques de dinheiro dos clientes, mas reforçando a estrutura e os procedimentos de segurança dos estabelecimentos”, afirmou Ademir durante o lançamento na capital mineira.
Por isso o projeto prevê, entre outros itens, a implantação de portas com detectores de metal antes do autoatendimento; divisórias de dois metros entre os caixas (incluindo os eletrônicos) e biombos de dois metros entre a fila de espera e a bateria de caixas das agências.