
Com o processo de fusões, maior regulação do Banco Central e pressão por aumento de salários, entre 2009 e 2011 os bancos perderam eficiência ao se comparar a relação entre as receitas de serviços e as despesas com pessoal. Se em 2009 os bancos tinham R$ 138 de receita com serviços para R$ 100 gastos em salários, a relação caiu para R$ 135 no ano passado. No primeiro trimestre, o índice subiu para 142%, ante 137% um ano antes.
Em um momento em que se veem apertados por aumento da inadimplência e pressão do governo e da concorrência para baixar os juros, elevar a receita de serviços é visto como alternativa para os bancos manterem a rentabilidade. Ao menos é o que analistas esperam. Embora não haja uma onda de reajustes nas tabelas – apenas o Bradesco elevou um de seus pacotes em 14% no início do mês passado –, é possível notar uma movimentação das instituições ligada aos anúncios de reduções de juros.