LUCROU R$12,86 BILHÕES EM 2018 E FECHOU 2.272 POSTOS DE TRABALHO

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O Banco do Brasil lucrou R$ 13,5 bilhões em 2018, um crescimento de 22,2% com relação ao mesmo período de 2017. Segundo o banco, esse resultado se deve principalmente pela redução das despesas de provisão de crédito (-19,3%), pelo aumento das rendas de tarifas (+5,7%), que cresceram acima da inflação e pelo controle de custos, que caíram mais que a inflação. Excluindo os resultados de itens extraordinários, o lucro líquido do BB em 2018 cresceu 16,8%, alcançando R$12,86 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (RPSL) cresceu de 12,30% em 2017 para 13,90% em 2018.


Em compensação, o BB fechou de 2.272 postos de trabalho em um ano. No final de 2018 eram 96.889 funcionários, queda de 2,29% com relação a dezembro de 2017.


As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 5,7% em um ano, alcançando R$ 27,4 bilhões. Por outro lado, as despesas com pessoal cresceram 2,5% no ano, incluindo a PLR, chegando a R$ 22,5 bilhões. Por isso, a cobertura das despesas com pessoal pelas receitas secundárias do banco, no período, foi de 121,6%. Ao fim de dezembro de 2018, o BB contava com 96.889 funcionários, queda de 2,29% com relação a dezembro de 2017, ou extinção de 2.272 postos de trabalho em um ano.


CCV – Depois de reuniões e negociação da Comissão de Empresa e o Banco do Brasil sobre as divergências acerca dos prazos dos termos de conciliação nos acordos das Comissões de Conciliação Voluntária (CCV), foi acordado o retorno das sessões nos sindicatos. Houve entendimento de que os termos de conciliação deveriam contemplar os prazos anteriormente utilizados, propiciando o retorno das sessões de conciliação. A Contraf-CUT enviará aos sindicatos orientação para que se retorne as sessões e o recebimento de novos pedidos de CCV a partir desta data.