LUTA E RESISTÊNCIA CONTINUAM

68


A ameaça nazifascista que ronda nosso país pode trazer de volta uma realidade ainda mais truculenta e desestabilizadora do que nós já vivenciamos no passado, baseada no falso moralismo, na violência e no compromisso com a ultradireita.


Por isso é preciso resistir. Os trabalhadores devem dizer não à privatização das estatais, entre os quais os bancos públicos. Devem dizer não ao fim dos direitos trabalhistas, como o fim do 13º, dizer não ao fim do FGTS, do seguro desemprego e do adicional de férias. Devem dizer não à demissão em massa que se avizinha e que se prenuncia, caso os votos sejam dirigidos ao candidato que representa toda essa ameaça.


Os trabalhadores já deram uma resposta nos estados, dizendo não aos deputados e senadores que deram apoio à reforma trabalhista, derrotando-os nas urnas. No Ceará, dos candidatos que votaram contra a CLT e a classe trabalhadora, só quatro sobreviveram. Essa derrota também aconteceu nos estados vizinhos, como no Rio Grande do Norte e Maranhão, onde as oligarquias políticas foram derrotadas.


A luta é nacional e a resistência deve continuar, pois quem é contra você, trabalhador, quem lhe traiu, não pode governar este país, feito de gente boa, gente ordeira, de paz, solidária, defensora das minorias com menos direitos, como negros, quilombolas, homossexuais e indígenas. E, pasmem, esses grupos são atacados diariamente e ainda incluem neles mulheres e nordestinos.


É hora de você, trabalhador parar e pensar: quem lhe representa? Quem está do seu lado mesmo? Que futuro eu quero para mim e para minha família?


O voto é nossa arma para combater quem é contra a classe trabalhadora: use-a nesse segundo turno das eleições 2018!


Carlos Eduardo, presidente do SEEB-CE