Manifestação repudia arbitrariedades no Bradesco

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Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Ceará realizaram uma manifestação no dia 6/2, em frente à sede do Bradesco na Rua Senador Alencar, para protestar contra as arbitrariedades do banco para com os seus empregados. A idéia foi também exigir uma postura do Bradesco em relação aos seus altos juros e tarifas bancárias em época de crise financeira.


Para o diretor do SEEB/CE e funcionário do Bradesco, Gabriel Motta, face aos altos lucros do banco, não há motivos para os cortes de postos de trabalho empreendidos e os assédios morais contra os seus funcionários. “Viemos cobrar que o Bradesco e os demais bancos cumpram a sua função social. Os bancos não fomentam o desenvolvimento nacional”, disse.


Gabriel destacou a reivindicação de que o Bradesco gere empregos e renda, porque o banco tem condições para isso, tendo em vista sua lucratividade maior a cada ano. De acordo com ele, nos últimos anos, o Bradesco aumentou o número de clientes e diminuiu os empregos. Ele pediu uma maior participação dos bancários nos lucros do banco que, segundo ele, não paga adicional da PLR. Além disso, o Bradesco possui o maior número de bancários acometidos por doenças ocupacionais. “É preciso que o banco dê um retorno ao seu funcionário”, completou.


Para o diretor do SEEB/CE, Carlos Eduardo, “é preciso que o Bradesco trate com respeito os bancários e contribua no desenvolvimento do País”. Cobrou a diminuição das tarifas e juros em empréstimos, e na abertura de conta corrente. Destacou que os bancos têm de gerar emprego, consumo e um antídoto para a crise financeira. “A conta da crise não é nossa, é dos banqueiros. Temos que cobrar o fim desse cassino que se tornou o sistema financeiro”, concluiu.