Ministério do Trabalho aponta CUT como central mais representativa do País

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A CUT é a central sindical que tem mais representatividade entre os trabalhadores, alcançando índice de 36,7%, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados no dia 25/5, no Diário Oficial da União. A representatividade das centrais sindicais é calculada pelo total de empregados sindicalizados em âmbito nacional que são integrantes dos sindicatos filiados. O índice é importante para que mantenham o reconhecimento legal e recebam o Certificado de Representatividade.


No cálculo do MTE, em seguida ficaram a Força Sindical, com 13,7%; a União Geral dos Trabalhadores (UGT), com 11,3%; a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), com 9,2%; e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), com 8,1%. Para a CUT, os dados confirmam os acertos das políticas de ação sindical, como as lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores, pela organização sindical, isenção do imposto de renda na PLR, fim do Fator Previdenciário, contra a terceirização que precariza, dentre outras.


“Ter representatividade significa mais força para fazer mudanças. Não existe democracia sem sindicatos ou centrais fortes. De qualquer forma, é importante que haja crescimento do movimento dos trabalhadores como um todo. As demais centrais são coirmãs da CUT”, disse o secretário de finanças, Vagner Freitas, que deverá ser o novo presidente da central.


A CUT representa cerca de 3,5 mil sindicatos associados, o que corresponde a aproximadamente 20 milhões de trabalhadores. O índice de representatividade das centrais é divulgado anualmente pelo Ministério desde a previsão da Lei 11.648/2008, que reconheceu as centrais como representantes legais dos trabalhadores.

Levantamento no Brasil – É importante esclarecer, no entanto, que a apuração do MTE leva em consideração apenas o total de trabalhadores que os sindicatos filiados a cada central têm em seu quadro de sócios.