Minuta específica entregue ao banco prioriza emprego

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Os bancários do Bradesco entregaram no dia 11/6, a minuta reivindicações específicas à direção do banco. O emprego é uma das questões centrais da pauta e como o banco vai aplicar a nova lei trabalhista. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, realizado na semana anterior, em São Paulo.


Os representantes dos trabalhadores abordaram o fechamento das agências que em 2017, 414 agências foram fechadas; cobraram contratações de novos funcionários, onde há sobrecarga de trabalho, e que sejam contratados como bancários, pela CLT


O novo diretor de Recursos Humanos informou que até então as contratações têm ocorrido como bancários e que não há nenhuma outra orientação diferente.


Outro tema debatido foi a implantação do programa Smart, no qual o cliente avalia o contato com o banco por meio de SMS.  O banco informou que a ferramenta não veio para punir e sim para apoiar. O movimento sindical denunciou outra realidade, pois o Smart está sendo usado para punir e que esta é a sensação dos funcionários, com gestores ameaçando demissão; foi solicitado que o banco reoriente a área comercial.


Outra questão apontada na negociação foi o ranking das não conformidades, já que a Convenção proíbe qualquer tipo de exposição dos bancários com ranqueamento; foi cobrado do banco, que reafirmou cumprir a Convenção, que os locais onde estiver ocorrendo devem ser apontados ao RH para providências.


Foi debatida a situação das pessoas com altas do INSS, após um período de aposentadoria por invalidez; quando de seu retorno e acolhimento ao local de trabalho. Muitos não sabem aonde se apresentar, pois o local de origem está fechado há tempos. O banco disse que elas podem se apresentar em qualquer agência.

As demais reivindicações serão debatidas na próxima negociação, em data a ser confirmada pelo Bradesco.


“A questão do emprego nos preocupa muito, principalmente, como o banco vai aplicar esta nova lei trabalhista. Nossa reivindicação é a manutenção dos direitos conquistados”
Gabriel Rochinha, diretor do SEEB/CE