O debate sobre isonomia foi conduzido pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Nordeste (Fetec/NE), Lucius Fabiani, que destacou “não devemos esperar apenas pelo projeto de lei da isonomia, que ora tramita no Congresso Nacional. É louvável o projeto, mas se não houver pressão, mobilização, dificilmente conseguiremos êxito na isonomia”. O presidente da Fetec fez um histórico da luta pela isonomia desde a ditadura militar e que o tema tem sido pautado pelo movimento sindical, inclusive neste Governo, que não tem apresentado avanços.
Convidado para falar sobre campanha nacional, o economista e supervisor técnico do Dieese/CE, Reginaldo de Aguiar Silva, falou das perspectivas da campanha nacional dos bancários deste ano e como foram as campanhas de outras categorias de 2006 até agora, que vêm recompondo as perdas. Segundo ele, a maioria ficou na faixa de reajuste acima da inflação, com ganho real.
Nos debates – No Encontro foram feitas denúncias aos baixos salários da categoria, o que leva à necessidade de se intensificar a luta pela elevação do piso salarial, pois, como disse Tomaz de Aquino, coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB e diretor do SEEB/CE, “não se pode admitir esse salário vergonhoso no setor que mais lucra neste País”. Finalmente, disse Tomaz “a participação dos funcionários do banco nesse encontro mostra a ação concreta do Sindicato e só fortalece as lutas dos benebeanos. A unidade é fundamental para avançar em novas conquistas”.