Mudança unilateral no plano de saúde prejudica bancários

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O Santander está efetivando mudanças nas regras para inclusão de dependentes no plano de saúde dos funcionários do banco. A alteração foi publicada nas instruções normativas 03-01-23 e 03-01-44, onde estão descritos direitos dos trabalhadores e normas de RH da instituição. A mudança foi unilateral e arbitrária por parte do Santander, e os representantes dos trabalhadores cobram do banco o retorno das condições para inclusão e manutenção de dependentes no plano de saúde, como antes.


Antes da mudança, filhos de funcionários com idade entre 21 e 24 anos, solteiros que cursam faculdade, portadores de todos os documentos comprobatórios, poderiam optar por continuar no plano de saúde como “dependentes”. Após a alteração, podem escolher permanecer apenas como “agregados”, o que acarreta na cobrança de um valor individual por essa vida e, por consequência, no aumento significativo da mensalidade.


Essa mudança da regra afeta os dependentes exatamente no período que ele precisa de maior segurança financeira, na conclusão dos seus estudos. Como pode o Santander, que gasta milhões em propaganda para passar a imagem de que é a melhor empresa para trabalhar, fazer uma mudança que afeta o orçamento de seus funcionários sem negociar com os representantes dos trabalhadores, questiona o movimento sindical, que reivindica que sejam dadas as mesmas condições que constavam anteriormente no plano.


“Estamos reivindicando do Santander que mantenha as condições como eram antes e que caso se confirme essas alterações que sejam discutidas com as entidades representativas dos trabalhadores”
Eugênio Silva, diretor do Sindicato e funcionário do Santander