No Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher, 25/11, um grupo de mulheres de movimentos sociais e populares realizou caminhada e ato como parte da campanha “Violência Contra as Mulheres: Fortaleza Diz Não”. A manifestação percorreu o bairro Benfica até a Praça da Gentilândia.
Munidas de apitos e balões, as participantes gritavam palavras de ordem. Elas ainda cantaram e dançaram ao som do grupo “Deusas dos Tambores”, formado por meninas dos projetos da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci). A cearense Maria da Penha Fernandes, que inspirou a lei 11.340, também esteve no local.
Um dos focos da campanha deste ano é que não só a violência física é considerada crime, a ameaça também. No Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, dos 3.972 processos em tramitação, cerca de 2.500 são por ameaça.
O Juizado realiza por dia cerca de 30 audiências. Antes da criação do órgão, em dezembro do ano passado, os processos referentes a crimes de violência contra as mulheres iam para as varas criminais. Foram solucionados 483 processos em um ano.