Negado aumento na PCR para os trabalhadores

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Mais uma vez, o Itaú deu mostras de que não reconhece seu maior patrimônio: os funcionários. Na rodada de negociação que aconteceu na quinta-feira, dia 14/12, a direção do banco novamente negou aumentar o valor da Participação Complementar nos Resultados (PCR). À revelia da Contraf-CUT e de forma unilateral, o banco adiantou R$ 360,00 do valor para os bancários, mas não aceita a reivindicação de um pagamento maior.

“O Itaú é agora o maior banco privado do País e chegou a essa posição graças ao esforço dos seus empregados, que dedicam todos os seus conhecimentos para o crescimento do banco. Não é justo que na hora de recompensá-los o banco simplesmente negue tudo”, afirmou Ribamar Pacheco, coordenador da COE/Itaú no Nordeste.

Desde que a PCR foi negociada pela primeira vez, no início do ano, muita coisa mudou. O banco atualmente pode pagar muito mais. A realidade do Itaú é outra. A Contraf-CUT e os sindicatos vão insistir na continuidade das negociações para chegar a um valor de PCR, ainda para este Natal, que esteja de acordo com o que os bancários necessitam e têm direito.
Manifestações devem continuar em todo o Brasil, até que o banco reconheça o valor de seus funcionários.