A intenção da Comissão ao definir 13 cláusulas da pauta para serem discutidas de imediato era agilizar o processo negocial. Sem poder discutir essas cláusulas, a negociação iniciou-se pela análise das quatro primeiras cláusulas da pauta: licença-prêmio, isonomia de tratamento para novos funcionários, plano de previdência complementar e comissão paritária – CIN-Pessoal. De uma maneira geral, as cláusulas voltarão à mesa na próxima rodada, quando serão apresentadas contrapropostas. “Vir para a mesa de negociação sem dar a atenção devida ao que foi acertado é um descaso com as entidades”, afirma Marcos Vandaí, representante da Contraf-CUT.
Para evitar esses “mal-entendidos” já foram definidos os pontos que serão discutidos na próxima rodada, marcada para o dia 6/10, ocasião em que o Banco também irá apresentar os pontos que considera prioritários para a instituição. Serão discutidas na próxima rodada: isonomia, plano de previdência complementar, ponto eletrônico, vale-transporte, diretor-representante, plano de funções, plano de custeio da Camed e revisão do plano BD da Capef.
A CNFBNB cobrou do Banco ainda uma definição quanto à adesão oficial à mesa única. Segundo a superintendente de Desenvolvimento Humano, Zilana Ribeiro, o posicionamento do Banco é de aderir, mas que a resposta oficial deve ser dada na próxima rodada.
Demissões em Pernambuco – A Comissão cobrou do Banco o retorno ao diálogo com relação ao caso dos dois funcionários de Recife, recentemente demitidos, a fim de se resolver o assunto administrativamente. No entanto, Zilana informou que a questão só poderia ser tratada agora pelo departamento jurídico.