Participaram da audiência como convidados, representantes da a Confederação dos Trabalhadores nas Instituições Financeiras (Contraf); do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE); da Ordem dos Advogados do Brasil – secção Ceará (OAB-CE); da Secretaria de Segurança Pública; do Comando da Polícia Militar do Ceará; da Superintendência da Polícia Federal do Ceará; da Associação dos Bancos do Ceará (Abance); do Sindicato dos Vigilantes do Estado do Ceará; do Sindicato dos Correios; do Banco do Brasil S/A; do Banco do Nordeste; da Caixa Econômica Federal; Bradesco e Itaú.
Após debates, os participantes concordaram que a insegurança bancária é uma realidade, e cresce o número de assaltos a bancos e clientes no Estado e é necessário, portanto, uma resposta rápida por parte das autoridades para pôr fim a golpes que trazem temor a população e aos bancários.
Segundo Nelson Martins, “é preciso reconhecer o esforço feito pelas autoridades estaduais de segurança para frear o problema existente, com reaparelhamento do aparato policial, contratação de mais pessoal e construção de novas delegacias, o que sem dúvidas ajudará no combate à situação existente”.
Segundo o presidente interino do SEEB/CE, Carlos Eduardo, é preciso que sejam tomadas algumas medidas, principalmente, pelos banqueiros, tendo em vista que a segurança bancária lhes diz respeito diretamente, como a melhoria na vigilância armada (recentemente houve redução do número de vigilantes), melhoria nas câmaras internas e colocação de portas com trava eletrônica antes do autoatendimento. “Do poder público reivindicamos a criação de uma delegacia especializada em assaltos a bancos e seqüestros específicos na área bancária”, completou.