PCS será discutido com empregados de todo o País

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O Sindicato dos Bancários realiza no próximo dia 18/12 um seminário com os empregados da Caixa Econômica Federal para debater o Plano de Cargos e Salários (PCS) do banco. O local ainda está sendo definido pela organização do evento.


A Contraf-CUT e a Caixa Federal estabeleceram um cronograma para a discussão do PCS. A próxima rodada de negociações ficou marcada para o dia 20/12, quando a Caixa apresentará dois estudos para a Contraf-CUT. O primeiro trata das carreiras de TB e TBF e o outro sobre as práticas de carreira adotadas pelas principais empresas do mercado nacional, que servirão de parâmetro para o debate. A Caixa sinalizou que quer concluir as negociações sobre o PCS até fev/2008.


A discussão sobre o PCS é uma reivindicação antiga dos empregados da Caixa. Uma das principais resoluções da minuta dos empregados para a Campanha Nacional deste ano foi a criação de um novo plano que contemplasse todos os bancários da Caixa. “É preciso garantir um novo PCS, que corrija todos os problemas e injustiças que persistem dentro do banco. Com um PCS único será resolvido um item importante em relação à isonomia entre os novos e os antigos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva.

PORQUE É IMPORTANTE DEBATER O PCS



Francisco de Assis Pereira Lima

Presidente da AGCEF e gerente da agência Messejana
“O PCS deve ser debatido em todos os segmentos do banco para tentar corrigir as distorções que hoje existem em todos os níveis da Caixa, servindo até como condição motivacional, principalmente para quem está ingressando agora. Por isso é fundamental que o assunto seja amplamente discutido em todos os segmentos e em todos os estados do País”.



Gilberto Gomes da Cruz Neto

Caixa executivo da agência Praça do Ferreira


“É importante discutir o PCS porque ele vem para corrigir uma série de distorções que existem nos diversos níveis, causando inúmeros prejuízos. Essa é uma oportunidade que temos, com a participação de todos os empregados da Caixa de consolidarmos todos os planos que já existem em um só, mais justo para todos”.