Presidente da CEF reafirma compromisso de dialogar com entidades e empregados

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No último dia 6/5, a Contraf-CUT, CUT, Fenae, Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Sindicatos dos Bancários de São Paulo e de Brasília, e representantes dos empregados no Conselho de Administração entregaram à presidente da Caixa documento contendo pontos essenciais para melhorar as condições de trabalho e o fortalecimento da empresa como 100% pública. Miriam Belchior reafirmou que o governo não irá abrir o capital da Caixa, que deseja manter diálogo permanente com as representações dos trabalhadores e que está reavaliando os canais de negociação com os empregados.


Os representantes das entidades reafirmaram seu posicionamento de defender a Caixa como banco público e reivindicaram o aprimoramento da mesa permanente. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, explicou que a intenção da reunião era ouvir a visão dos trabalhadores sobre o processo de negociação com a empresa, sobre as rodadas mais recentes.


Mais funcionários e melhores condições de trabalho – No documento, destacam-se a importância da Caixa 100% pública para o desenvolvimento econômico e social do País, e demandas para melhorar as condições de trabalho nas unidades da Caixa. A mais urgente delas é acelerar as contratações, pois faltam empregados, o que sobrecarrega os atuais trabalhadores, que tem dificuldades para receber horas extras e salários de substituição de colegas.


Outra reivindicação é o fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoa, que está sendo implantado de forma unilateral pelo banco desde o ano passado. As entidades ainda cobram soluções para o contencioso judicial da Funcef, que decorre de ações trabalhistas contra o banco e que tem causado custos elevados e onerado os planos de benefícios. Outra reivindicação é a extensão do Saúde Caixa para os que se aposentaram nos Programas de Demissão Voluntária de 1996, 2000 e 2001.


“Exigimos mais transparência da Caixa na divulgação das ações da empresa no enfrentamento das denúncias de que tem sido alvo. Os empregados merecem respeito”
Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e empregado da CEF