Mesmo com a perspectiva de apresentação de proposta, o Sindicato manteve a assembleia no horário tradicional das 17h. Os bancários cearenses deliberaram pela continuidade da greve deixando a avaliação de uma possível proposta vinda dos banqueiros para a assembleia desta quinta-feira, no Sindicato.
A greve nacional iniciou no dia 24/9, após a rejeição da proposta rebaixada de reajuste de 4,5%, o que só repõe a inflação do período, e redução da PLR em relação ao ano passado. Na retomada das negociações, dias 1º e 2/10, os negociadores da Fenaban não apresentaram nova proposta para a categoria.
“Esperamos uma proposta decente dos bancos que atenda as expectativas dos bancários em greve nos 26 Estados e no Distrito Federal. Com lucros de R$ 19,3 bilhões no primeiro trimestre, os bancos têm condições de atender as reivindicações da categoria, com aumento real e PLR maior, valorização dos pisos, garantia de emprego, mais contratações e melhores condições de saúde, segurança e trabalho, entre outros pontos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
A mobilização é intensa em todo País. Levantamento feito pela Contraf-CUT com informações dos sindicatos apurou 7.063 agências paralisadas, o que revela a força e a consolidação da greve. No Ceará, a greve atinge quase 70% de adesão.