A Previ – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil encerrou 2007 com um patrimônio líquido de R$ 138,2 bilhões. O número engloba o resultado dos três planos do fundo de pensão: Plano 1, PREVI Futuro e Capec. O patrimônio consolidado cresceu 216,9% em cinco anos, saindo de R$ 43,6 bilhões em 2002. A rentabilidade ano passado foi de 37,08%. Resultados positivos crescentes são atribuídos pela direção da Previ, modestamente, como “fruto do bom desempenho da economia brasileira e do cenário internacional favorável”.
No Ceará – O desempenho do ano passado será apresentado aos associados cearenses na quarta-feira, 26/3, no auditório da Super/BB, em Fortaleza. Além do diretor do diretor de Seguridade, José Ricardo Sasseron, também estará presente o presidente da PREVI, Sérgio Rosa.
Primeiro ano com contribuição zero, a Previ desembolsou em 2007 R$ 5,3 bilhões com pagamento de benefícios. O aporte para novos benefícios foi da ordem de R$ 5,6 bilhões. O número de participantes e assistidos do Plano 1 e do PREVI Futuro em dezembro de 2007 foi de 169.718, incluindo os externos. A rentabilidade do Plano 1 foi de 37,27% e do PREVI Futuro, 15,96%.
Superávit crescente – De 2002 a 2007, o Plano I evoluiu 215,1%, o que significa um superávit consolidado da ordem de R$ 52,9 bilhões. Do total, 25% ou R$ 15,52 bilhões integram a Reserva de Contingência. O que sobra, R$ 37,41 bilhões, incorpora a Reserva para Revisão do Plano; ou seja, vai ser usado para melhorar os benefícios.
O uso do superávit começou em 2006, quando foi reduzida a Parcela PREVI (PP). No mesmo ano, aumentou-se o benefício mínimo; foram cortados 40% nas contribuições e reduzida a taxa de juros para 5,75%. Ano passado, o superávit foi utilizado para mudar a tábua atuarial para a AT-83 e suspender as contribuições. Houve mais: elevou-se o teto de contribuição de 75% para 90%; a fórmula de cálculo do complemento PREVI foi alterada e quem contribuiu por mais de 30 anos recebeu benefício especial.