PRIMEIRA NEGOCIAÇÃO COM O BNB ABRANGE EMPREGO E CONDIÇÕES DE TRABALHO

99


A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), realizou na segunda-feira, dia 10 de agosto, a primeira reunião de negociação com a Direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), referente à pauta específica de reivindicações dos funcionários da Instituição, relativa à Campanha Nacional dos Bancários 2020.


A reunião ocorreu na sede administrativa do Banco, em Fortaleza, sob a coordenação do secretário geral da Contraf, Gustavo Tabatinga, representando os trabalhadores, e do Diretor Administrativo do BNB, Haroldo Maia, representando a Entidade patronal.


Nesta primeira rodada de negociação, foram apresentadas ao Banco 36 cláusulas da pauta específica de reivindicações dos funcionários, todas abordando assuntos relativos ao tema Emprego e Condições de Trabalho. Seguindo calendário aprovado pelas partes, ocorrerão mais três reuniões (dias 14, 19 e 26 deste mês) para que sejam entregues e debatidas todas as 62 cláusulas da pauta, envolvendo também reivindicações relativas à Saúde e Previdência e itens de natureza econômica e social.


A direção do BNB recebeu as propostas do primeiro bloco para análise e posicionamento nos encontros seguintes.


Participaram da reunião, pelas entidades sindicais, representantes dos sindicatos de Alagoas, Thiago Miranda; Ceará, Carmen Araújo; Paraíba, Robson Andrade; Pernambuco, Fernando Batata; Piauí, Lusemir Carvalho; Sergipe, João Welington; Federação BA/SE, Waldenir Brito e Federação dos Bancários do Centro-Norte, Talita Regia.


O coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, Tomaz de Aquino, relatou as cláusulas ao Banco, apoiado pelos também diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, Pedro Moreira, Océlio Silveira e Cláudio Rocha.


“A primeira cláusula apresentada à direção do Banco trata de uma questão preliminar importantíssima: a garantia de manutenção do acordo atual até o fechamento do novo acordo, caso isso não ocorra antes do dia 1º de setembro. A relevância desse artigo se dá por conta do fim da ultratividade com o advento da nova lei trabalhista em vigor desde novembro de 2019. Ressaltamos também nesta primeira negociação o interesse dos trabalhadores pela manutenção da mesa única de negociação”
Tomaz de Aquino, diretor do SEEB/CE e coordenador da CNFBNB