Processo de cobrança dos atrasados continua indefinido

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Na rodada de negociações com a Contraf/CUT e com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), a Caixa não apresentou proposta de cobrança da dívida para os atrasados do plano Saúde/Caixa. O banco ficou de elaborar uma proposta sobre as participações que ficaram interrompidas no período em que o sistema não funcionou.


A representação nacional dos empregados deixou claro que, sob hipótese alguma, aceita que haja correção de valores e cobrou da empresa a apresentação de um espelho da dívida, para que os usuários possam melhor programar o pagamento. O entendimento é o de que, qualquer que seja a regra estabelecida, o participante do Saúde/Caixa terá o direito de optar pela forma mais adequada para efetuar esse pagamento.


Ficou acertado, de antemão, que o valor do débito não será cobrado de uma única vez. A Caixa informou que pretende retomar o processamento de dados do Saúde/Caixa até julho deste ano, iniciando a partir daí a cobrança parcelada de eventuais dívidas passadas. A empresa informou ainda que o saldo estimado de co-participação – incluindo participação integral e dependente restrito – é de R$ 80 milhões, com tendência para que essa dívida seja reduzida. Informou também que pretende formalizar a assinatura de contrato com um atuário, para acompanhamento cotidiano do Saúde/Caixa e, assim, seja feito um controle financeiro do plano.


Com a regularização de todo esse processo, o extrato passará a ser fornecido normalmente ao usuário. A digitação dos dados será feita por auditoria médica. A Contraf/CUT e a CEE/Caixa reivindicaram que o atendimento passe a ser uniforme em todo o País, de modo a evitar problemas.