O PSO é a plataforma de suporte operacional do banco. Os sindicatos, inclusive o do Ceará, já fizeram plenárias por todo o País e constataram tudo aquilo que haviam apontado que ocorreria com as plataformas de suporte operacional. Os trabalhadores reafirmaram no 23º Congresso que são contrários a essa forma de gestão. A Contraf-CUT apontou vários problemas e propostas para o setor. As dotações das PSO devem ser revistas e aumentadas. Os caixas devem ser efetivos, ter comissões e receber pontuação na carreira de mérito. Não pode haver nenhuma dependência com apenas um caixa. Os gerentes de serviço não podem executar serviço de caixa. É uma lista enorme de problemas que também levarão os bancários do setor a participarem fortemente da Campanha Nacional 2012.
No Ceará, a situação também é grave e trouxe uma série de problemas para clientes e, principalmente, para quem trabalha na área de atendimento. “O BB, com esse processo, diminuiu a quantidade de trabalhadores no caixa e precarizou o atendimento, gerando sobrecarga e quebrando algumas garantias que os trabalhadores desse setor tinham. Já chegaram várias denúncias ao Sindicato citando casos de funcionários que trocam de local de trabalho durante o expediente. Isso é um desrespeito e mostra a incapacidade de gestão no BB”, avalia o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra. Ele cita ainda que a prática tem superlotado as agências devido a precarização do atendimento. “Orientamos aos caixas que registrem tudo e repassem para o Sindicato porque nós vamos denunciar as práticas tanto ao Banco do Brasil quanto aos outros atores sociais que podem rever o processo”, disse.
O Sindicato já solicitou à direção local do BB uma reunião para apresentar ao banco todos os problemas que vêm chegando ao conhecimento da entidade, mas ainda não recebeu resposta.