Reestruturação continua prejudicando funcionários

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O Banco do Brasil completa 200 anos e continua submetendo seus funcionários a medidas arbitrárias e abusivas. Em 2007, exatamente há 8 meses, lançou um plano de reestruturação, que faz com que os bancários continuem sofrendo até hoje. São os reflexos do conjunto de medidas. A centralização dos serviços nas antigas Gerel, em poucas unidades, criou um novo modelo, que remonta o Cesec. Essa nova estrutura já faz efeito nas agências mesmo antes de funcionar pra valer. A parte operacional, que futuramente será bastante reduzida, já sofreu com a alteração dos serviços de Gerex.


Com a criação dos novos modelos de segmentação, as agências agora têm um Gerex para cuidar de uma carteira mista de PF e PJ, o chamado ‘Carteirão’. Esse ‘cuidar da carteira’ é recheado de metas de crédito, de inadimplência, de produtos de seguridade etc. O Gerex agora virou um Gerente de Contas que deve entender de Pessoas Físicas e Jurídicas, mas que ganha menos que os seus colegas Gecons. O outro Gerex nas unidades também acumula duas funções, que é de cuidar de caixas e tesouraria e ainda do suporte operacional da agência. Só que alguns Gerex estão trocando a sua comissão por comissões de assistente A e até B, fora das agências, já que a perda salarial não é grande e existe ganho na qualidade de trabalho e de vida.