Retomadas as negociações sobre o plano de saúde

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A Contraf-CUT e o Itaú reuniram-se na terça-feira, dia 29/1, para retomar as negociações do Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde. Durante o encontro, os representantes dos bancários e do banco acertaram que as negociações do Comitê serão realizadas constantemente para solucionar os problemas que envolvem o plano de saúde.


Grande parte da negociação foi destinada aos debates sobre o plano odontológico. Os bancários reafirmaram todas as suas reivindicações, principalmente a ampliação da rede credenciada. O banco apresentou algumas melhorias que já está providenciando, tanto na Interodonto quanto na Odontoprev, como a atualização da rede conveniada, melhores condições para os profissionais da área odontológica aderirem aos planos e mais investimentos na qualidade dos materiais utilizados pelos dentistas.


A COE Itaú também cobrou o reembolso para o plano odontológico e o descasamento dele com o plano médico. A Contraf-CUT reafirmou ainda todos os problemas e soluções que quer para o convênio médico, inclusive nas reivindicações que envolvem os bancários aposentados e desligados do banco.


Para o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Ribamar Pacheco, membro da COE-Itaú, “as questões debatidas com o banco são recorrentes, mais uma vez exigimos que o banco apresente soluções concretas para resolvê-las, principalmente quanto ao plano odontológico, pois a operadora – Interodonto – há muito tempo não satisfaz as necessidades dos funcionários e nós já solicitamos a sua substituição por parte do banco”, informou.


A COE Itaú vai realizar um seminário de planejamento para 2008, que deverá ser confirmado para os dias 19 e 20/2. Mais informações serão divulgadas em breve.

PLR e PCR – A Contraf-CUT cobrou ainda a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) do Itaú. O banco informou que deve efetuar o pagamento da PLR no próximo dia 22/2, com a divulgação do balanço para o dia 12. A expectativa agora é que o Itaú pague a PLR e a PCR em seu teto máximo, já que mais uma vez o banco deve bater recorde de lucratividade.


Conforme negociado na Campanha Nacional 2007, a PLR deste ano é de 80% do salário, mais valor fixo de R$ 878,00 na regra básica (teto de R$ 5.826,00). Os bancos que ao calcularem a distribuição da PLR não atingirem 5% do lucro líquido devem aumentar esse valor até chegar a dois salários, com teto de R$ 11.652,00. A este montante será acrescido adicional à PLR de até R$ 1.800,00, dependendo do crescimento do lucro de cada banco. Sobre essa parcela adicional não haverá desconto de programas próprios de remuneração. Já a PCR, negociado em mesa específica, pode atingir até R$ 1.500,00. O banco já antecipou uma parcela de R$ 500,00 no ano passado, assim como a PLR já teve uma parte paga em 2007.


Para Ribamar, com a lucratividade que o banco deverá atingir no exercício de 2007, o Itaú tem plenas condições de dar um reconhecimento maior para o seu corpo funcional. “O banco tem total condição de distribuir um valor que represente o esforço e dedicação desenvolvidos por seus funcionários, o que infelizmente não é o que ele está sinalizando”, finaliza.