REUNIÃO NO SINDICATO TRATA DE MUDANÇAS NO SISTEMA PONTO A PONTO

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A direção do Sindicato dos Bancários do Ceará recebeu, na sede da entidade, diversos representantes da direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para tratar de questões pertinentes ao sistema “ponto-a-ponto”.


O diretor administrativo, Cláudio Freire, vários representantes do departamento jurídico e das áreas de Gestão de Pessoas e Logística do Banco estiveram presentes para sugerir adequações no sistema de transporte de funcionários ofertado pelo Banco, por força de ação coletiva ajuizada e ganha pelo Sindicato. Representando os funcionários estiveram o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo, o coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, Tomaz de Aquino, os diretores do Sindicato, Cláudio Rocha, Pedro Moreira e Carmen Araújo, além da advogada Ana Virgínia Porto, que conduziu a ação judicial.


De acordo com o Banco, após levantamento interno, constatou-se uma baixa usabilidade do sistema por parte dos funcionários da Direção Geral. Os gestores apontaram ainda muitos roteiros com saídas no mesmo horário, causando ainda mais ociosidade nos veículos utilizados. A equipe do Banco sugeriu que, diante do vencimento do contrato licitatório para fornecimento dos ônibus no próximo dia 31 de maio, que fossem estudadas mudanças no programa, através de um acordo com o Sindicato já que se trata de uma decisão judicial, para que nem houvesse desperdício de verba nem o serviço permanecesse subutilizado. “O Banco não quer que um benefício em favor do funcionalismo seja retirado, mas que ele seja adequado à sua usabilidade”, destacou o diretor administrativo Cláudio Freire.


“O benefício é uma vitória do Sindicato em favor dos funcionários. Se esse benefício carece de uma adequação, nós estamos abertos a rever os roteiros e horários, mas sem prejudicar aqueles que já fazem uso dos roteiros existentes. Estamos disponíveis a construir um novo acordo, desde que não haja prejuízos ao benefício”, ressaltou o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo.


De acordo com a advogada Virgínia Porto, por se tratar de uma ação coletiva, faz necessária a realização de uma consulta, assembleia ou qualquer outro fórum semelhante, com os beneficiários da ação, para balizar jurídica e politicamente algum novo acordo ou cessão de direito.


“Nós lutamos para manter esse direito dos funcionários do BNB e ganhamos essa ação na Justiça. Se forem necessárias adequações, que não firam o direito adquirido pelos trabalhadores, mas a decisão final caberá a todos os potenciais usuários do sistema mediante consulta”
Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato e funcionário do BNB