SECRETÁRIO DE PRIVATIZAÇÃO ATACA CASSI

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O secretário especial de Privatizações (Desestatização, Desinvestimento e Mercados) do governo Bolsonaro-Guedes, Salim Mattar, utilizou suas redes sociais para atacar os planos de saúde das empresas públicas e a Cassi especificamente.


“Os planos das estatais, de tantos privilégios, acabam apresentando rombos que o cidadão comum acaba pagando. No caso da Cassi, o Banco do Brasil irá repassar mais de R$ 1 bilhão para salvar o plano. Os acionistas minoritários e todos os cidadãos brasileiros vão acabar pagando por isso. Mais uma vez o cidadão pagador de impostos vai ser chamado a pagar a conta dos privilégios e distorções das administrações passadas”, declarou no Twitter.


A missão de Salim Mattar é privatizar tudo o que for possível. Ele ataca a Cassi para tentar evitar que a nova proposta de manutenção da Cassi seja aprovada. Se a proposta for aprovada, a Cassi será mantida e será mais difícil de ele cumprir a missão de privatizar o Banco do Brasil. Até mesmo o atual presidente do BB, em vários momentos, declarou que o banco seria muito melhor se fosse privatizado. Esta é a política de entreguismo do Estado do atual governo. Eles têm a missão de acabar com todas as empresas públicas.


Em nota, Débora Fonseca, Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), repudiou a manifestação de Salim Mattar. Para ela, Mattar e membros do Conselho de Administração indicados pelo governo Bolsonaro “estão estrategicamente alinhados a um projeto claro de destruição da Cassi e do enfraquecimento do papel social dos bancos públicos”. Débora também defende voto SIM na consulta sobre a proposta de recuperação da Cassi.


Vote SIM


A consulta aos associados da Cassi sobre a proposta de recuperação da Cassi vai até o dia 28. O Sindicato dos Bancários do Ceará, a Contraf-CUT e demais entidades de representação dos funcionários (Anabb, AAFBB e FAABB) indicam o voto “Sim”.


“Esse comentário demonstra a política de entreguismo do governo Bolsonaro e nos mostra o quanto devemos defender o patrimônio público das mãos desses privatistas. Por isso, defendemos o ‘Sim’ para salvar a Cassi com uma proposta negociada que resultará na injeção de recursos para a nossa Caixa de Assistência, que evitará a ingerência de aventureiros deste atual governo no nosso plano de saúde”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e funcionário do BB