Na reunião que aconteceu no dia 21/9, os negociadores do Banco do Brasil aceitaram apenas a renovação de algumas cláusulas que já existem nas áreas de saúde e sindicais. Não houve avanço em nenhum dos temas discutidos.
Sobre as substituições afirmou que elas não existem, ocorrem apenas “nomeações em exercício”. No caso do assédio moral, o banco reconhece a existência, afirma ser uma questão pessoal, não estrutural. Mesmo com essa linha de argumentação, contraditoriamente diz que o problema é a troca de pessoal que está ocorrendo, mas, em 60 dias, “tudo estará resolvido”.
Sobre o papel da ouvidoria, que acaba não tendo resultados em relação aos denunciados, ao contrário, permite a exposição e represálias ao denunciante, o BB ficou de debater com os sindicatos o papel e o funcionamento da ouvidoria. Nova rodada de negociação foi marcada para o dia 26/9, quando devem ser discutidos PCS, isonomia, entre outras cláusulas.
“Pelo que sentimos nas negociações, os bancários do BB terão de mostrar muita mobilização, junto com toda a categoria, para que venham novas conquistas e aumento real neste ano”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários da Contraf-CUT.
Banco público – Um dos poucos pontos em que houve resposta positiva foi em relação ao papel do BB para a sociedade. O negociador do banco assumiu o compromisso de que será organizado um debate em conjunto com a Contraf-CUT e ocorrerá após a Campanha Nacional.