Sem proposta, Caixa empurra empregados para a greve

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A Caixa Econômica Federal voltou a frustrar os trabalhadores, em rodada de negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016, realizada no dia 30/8, em Brasília, ao não apresentar nenhuma proposta para as reivindicações relacionadas à saúde do trabalhador e condições de trabalho, GDP, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura das unidades, segurança bancária, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia, reestruturação e organização do movimento.


Em três reuniões, a resposta do banco aos pleitos foi sempre a mesma: Não, Não e Não. Quando muito, a posição da Caixa era marcada por evasivas. Também, na ocasião, não houve o compromisso de garantia do pagamento da PLR social, uma conquista de campanhas anteriores.


O banco ignorou ainda itens pendentes como o fim do caixa minuto, o retorno da função de caixa, o combate à sobrecarga aos tesoureiros, a manutenção do pagamento da insalubridade aos avaliadores de penhor, o fim das horas extras negativas e para outras propostas dos trabalhadores, a exemplo da manutenção do vale-cultura. Também não houve avanços em temas como Funcef, aposentados, melhorias do Saúde Caixa, contratação, garantia da incorporação da função e fim dos descomissionamentos arbitrários, segurança bancária, jornada de trabalho e login único do Sipon, carreira, terceirização, infraestrutura das unidades e reestruturação/remodelagem.


“A postura da Caixa segue a linha da Fenaban na mesa unificada, ou seja, apostando no conflito. É fundamental que os empregados participem de todas as ações propostas pelo Sindicato, pois somente com mobilização e união conseguiremos avançar. Só a luta garante avanços e mais conquistas”, disse Marcos Saraiva, membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações com a Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará.