Seminário define ações para reconstruir a rede de ação CUTista

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Expectativas superadas, com mais de 40 representantes sindicais do Ceará, Piauí e Maranhão participando do seminário “A Seguridade Social no Brasil e a Saúde do Trabalhador”. O evento foi realizado nos dias 17 e 18/6, em Fortaleza, reunindo diversos segmentos de trabalhadores: rurais, urbanos, servidores municipais, estaduais e federais.


Segundo o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT, Manoel Messias, esse foi o primeiro de oito seminários macrorregionais realizados em todo Brasil. “Queremos reunir os secretários estaduais de saúde, os representantes da CUT nos conselhos estaduais de saúde e dirigentes sindicais”, aponta. O objetivo é revitalizar os coletivos estaduais de saúde e reconstruir a rede de ação sindical nessa temática.


Segundo Messias, a CUT pretende colocar o tema na agenda sindical, estimulando os sindicatos a intervir nas questões que tratam da saúde dos trabalhadores. “Seja diretamente nos locais de trabalho, seja colocando na sua negociação com os sindicatos patronais, seja cobrando uma política pública de saúde do trabalhador mais eficaz, mais eficiente”, acrescenta. Sobre o Seminário realizado em Fortaleza, Messias avaliou positivamente após o primeiro dia de atividades. “Está sendo muito boa participação dos companheiros do Ceará, muito rica. Mostra uma ansiedade grande de se informar, de se formar. Os palestrantes respondem a muitas perguntas, há uma vontade de participar, o que pra mim é muito interessante”.


O secretário da Saúde do Trabalhador da CUT-CE, Roberto Luque, destaca os encaminhamentos do Seminário. Na segunda quinzena de julho, será realizada uma reunião de rearticulação do Coletivo de Saúde. Entre outros indicativos, foram discutidas estratégias para que as entidades sindicais formulem políticas voltadas à saúde do trabalhador. “Os grupos debateram quais as ações sindicais que podiam ser implementadas para superar os problemas apontados. Com base nesses principais problemas apresentados, são pensadas ações sindicais”, aponta Luque.