O diretor do Sindicato e funcionário do Santander, Ailson Duarte, relatou que na agência Centro há vários buracos no piso do setor de Retaguarda, o que pode ocasionar acidentes e que tem prejudicado os caixas no exercício das suas funções. O Sindicato cobrou a imediata substituição do piso e o banco informou que a reforma da unidade já foi autorizada, precisando somente seguir os trâmites burocráticos.
Com relação à compensação de hora extras, não existe nenhum acordo entre os trabalhadores e o banco. Diante disso, os representantes do Sindicato reivindicaram que fossem pagas todas as horas trabalhadas pelos funcionários, em conformidade com o que diz a lei trabalhista. O banco comprometeu-se a levar a solicitação do Sindicato à direção da instituição, inclusive envolvendo o diretor de Relações Sindicais do Santander, Gilberto Trazzi.
ASSÉDIO MORAL – Os diretores do Sindicato informaram que essa é uma das principais reclamações recebidas dos trabalhadores, principalmente com relação à gerente da agência Aldeota, Tânia Queiroz. “Já fizemos diversas manifestações e paralisações contra isso que vêm acontecendo de forma generalizada na agência, mas até hoje, o problema persiste e muitos funcionários relatam até que, na ausência da gerente, a unidade produz mais, porque a gerente não é respeitada pelos seus funcionários, ela é temida”, explicou Ailson.
O diretor Alex Citó enfatizou que o Sindicato não quer partir para nenhuma caça às bruxas, mas sim melhorar o clima de trabalho dentro da agência: identificar o que está acontecendo e inibir essa prática.
O superintendente regional, Gildásio Oliveira, relatou não ter conhecimento do fato, mas comprometeu-se a, pessoalmente, realizar entrevistas com os funcionários para identificar o problema.
A assessora de Saúde do Sindicato, Regina Maciel, informou também que o Sindicato tem questionários para identificar o assédio moral e que, paralelamente ao banco, deve efetuar uma pesquisa no sentido de mostrar e inibir o assédio moral na unidade.