Sindicalistas se reúnem com superintendente regional para tratar de condições de trabalho

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O Sindicato dos Bancários do Ceará esteve reunido, no último dia 13/4, com os representantes da Regional do Santander no Estado para tratar de assuntos relativos às condições de trabalho dos funcionários do banco. A entidade foi representada pelos diretores Aílson Duarte, Carlos Henrique e Alex Citó, além da assessora de Saúde do Sindicato, Regina Maciel. Representando o banco estavam o superintendente regional Gildásio Oliveira e o gerente regional Clovis Teixeira.


O diretor do Sindicato e funcionário do Santander, Ailson Duarte, relatou que na agência Centro há vários buracos no piso do setor de Retaguarda, o que pode ocasionar acidentes e que tem prejudicado os caixas no exercício das suas funções. O Sindicato cobrou a imediata substituição do piso e o banco informou que a reforma da unidade já foi autorizada, precisando somente seguir os trâmites burocráticos.


Com relação à compensação de hora extras, não existe nenhum acordo entre os trabalhadores e o banco. Diante disso, os representantes do Sindicato reivindicaram que fossem pagas todas as horas trabalhadas pelos funcionários, em conformidade com o que diz a lei trabalhista. O banco comprometeu-se a levar a solicitação do Sindicato à direção da instituição, inclusive envolvendo o diretor de Relações Sindicais do Santander, Gilberto Trazzi.


ASSÉDIO MORAL – Os diretores do Sindicato informaram que essa é uma das principais reclamações recebidas dos trabalhadores, principalmente com relação à gerente da agência Aldeota, Tânia Queiroz. “Já fizemos diversas manifestações e paralisações contra isso que vêm acontecendo de forma generalizada na agência, mas até hoje, o problema persiste e muitos funcionários relatam até que, na ausência da gerente, a unidade produz mais, porque a gerente não é respeitada pelos seus funcionários, ela é temida”, explicou Ailson.


O diretor Alex Citó enfatizou que o Sindicato não quer partir para nenhuma caça às bruxas, mas sim melhorar o clima de trabalho dentro da agência: identificar o que está acontecendo e inibir essa prática.

O superintendente regional, Gildásio Oliveira, relatou não ter conhecimento do fato, mas comprometeu-se a, pessoalmente, realizar entrevistas com os funcionários para identificar o problema.


A assessora de Saúde do Sindicato, Regina Maciel, informou também que o Sindicato tem questionários para identificar o assédio moral e que, paralelamente ao banco, deve efetuar uma pesquisa no sentido de mostrar e inibir o assédio moral na unidade.