Inicialmente, Carlos Eduardo fez um breve histórico da situação dos funcionários na agência. “Desde o ano passado, quando da reestruturação do banco, nós do Sindicato temos recebido denúncias sobre a prática de assédio moral nessa unidade. Fizemos várias reuniões com o banco, que nos prometeu tomar providências, mas as denúncias continuam”. O diretor esclareceu ainda que o Sindicato apurou as denúncias de forma contundente, buscando sempre uma solução para melhorar o ambiente de trabalho dentro da agência, inclusive realizando um relatório de investigação para averiguar o grau de assédio praticado. A entidade constatou o assédio desde a pressão por metas até mesmo ofensas pessoais ou vigilância excessiva. “Em alguns casos, o banco opta por transferir o funcionário da unidade, enquanto o assediador fica de certa forma protegido. É como o filme Tropa de Elite, o assediado é quem acaba ‘pedindo pra sair’ “, disse.
Diante disso, o Sindicato propôs então um prazo para a conclusão das ações que o banco disse estar implementando na agência e ficou acertado que, no máximo, até o final de maio, a entidade vai fazer um novo relatório de investigação para constatar e apurar o clima de trabalho na agência.