
Segundo relato do diretor do SEEB/CE, José Eduardo Marinho, o PSO já foi testado em 18 praças e o histórico dos problemas é que desapareceram vagas de caixas. Em Fortaleza, a nova plataforma deverá ser implantada em 37 agências. José Eduardo anuncia, que a intenção do banco com essa PSO é fortalecer o setor negocial.
O modelo PSO centraliza os caixas executivos e gerentes de serviço em uma dotação única por região abrangida, acabando com o vínculo desses funcionários com uma agência específica e permitindo o surgimento dos chamados “caixas flutuantes”, que podem atuar em qualquer unidade circunscrita naquela PSO.
A preocupação do Sindicato é com a dotação das PSOs e a carga de serviços dos funcionários gerenciados pela PSO. Os trabalhadores temem quanto ao processo de avaliação de desempenho, ao eventual rodízio ou à flutuação entre as dependências, às substituições/desvios de função e ao sistema de monitoramento da fila (GAT).
O Sindicato quer que nas plataformas, o banco inclua todos os bancários que abrem caixa com regularidade para atender à demanda real das dependências, quer que todos sejam efetivados e que também sejam incluídos na seleção e preenchimento das vagas na PSO os caixas substitutos regulares.
Estruturação – O Banco do Brasil iniciou a implantação das PSO em todo o País neste ano, com previsão de conclusão até julho. O sistema será implantado em 89 municípios que tenham mais de cinco agências, num total de 101 plataformas, abrangendo mais de 1.500 agências. Segundo o banco, em virtude da implantação, serão criadas 393 oportunidades de comissionamento na rede. O movimento sindical questiona essa informação do banco. Há o temor de que o PSO possa terceirizar os caixas.
O Sindicato orienta – Não mascare o atendimento nos caixas, pois isso pode ser um tiro no pé; quantidade de autenticações podem ser causa para diminuir a quantidade de caixas; e não assumir o risco do Banco do Brasil, o banco é quem tem que ter o risco.