Na oportunidade, os representantes dos bancos explanaram acerca dos temas: expectativas de preenchimento de vagas; acompanhamento e controle do preenchimento das vagas em cada instituição financeira; pró-convocação/posse dos convocados e prazo de validade dos concursos. Durante as informações prestadas pelos representantes dos bancos foi mencionada a expectativa de prorrogação dos prazos dos respectivos concursos na CEF e BNB e confirmação no BB, até 09/2007. Enfatizaram, também, a obrigatoriedade de cumprimento pelos bancos, de legislações específicas, antes de efetuar tais contratações.
No caso específico da CEF foi informado que existe um Termo de Ajuste de Conduta – TAC, firmado entre a Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região e a Caixa, no qual estabelece a substituição de funcionários terceirizados. Isso deu novo ânimo aos concursados da Caixa, que vislumbram serem chamados em breve.
Nas intervenções da platéia foram feitos vários questiona-mentos, tais como em relação às discrepâncias dos números de concursados chamados nos estados. Os representantes dos bancos informaram que as estratégias e necessidades das empresas são distintas e que as convocações também atendem aos interesses das administrações.
Após os debates foram encaminhadas e aprovadas várias propostas e encaminhamentos pela plenária, dentre as quais se destacam: a realização de um grande ato de mobilização e um café da manhã com parlamentares federais do Estado. A Comissão Estadual dos Concursados, entre efetivos e suplentes, tem a seguinte composição: Leonardo Carvalho e Joaquim Paiva (Caixa); Adriana Gomes, Luis Gustavo, Túlio e Paulo Rogério (BB) e Levilson Araújo e Jefferson Carvalho representando os concursados do BNB.
Ao final da reunião, o diretor do Sindicato, Eugênio Bessa, propôs que a Comissão Estadual dos Concursados procurasse a interveniência da Procuradoria Regional do Trabalho da 7ª Região – CE, para que se implementasse a fiscalização do cumprimento do Termo de Acordo subscrito pela Caixa. Sugeriu que os concursados cobrassem da Procuradoria as mesmas providências quanto o BB e o BNB, uma vez que a população não dispunha de informações reais acerca do número de terceirizados nesses bancos e, ainda, que o tratamento deveria ser isonômico para as três instituições.