Sindicato e Apcef/CE encaminham demandas dos empregados para representantes do banco

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Após visitas realizadas no Interior do Estado do Ceará, o Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE), juntamente com a Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef/CE), se reuniu com as Superintendências Regionais e com representantes das áreas de segurança e saúde para apresentar os problemas identificados durante as visitas. As reuniões aconteceram nos dias 14 e 15/5 e contaram com a presença de Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e representante da CEE-Caixa, e Áureo Júnior, presidente da Apcef/CE.


Saúde – Em reunião com a representação do Saúde Caixa no Estado, as entidades denunciaram os problemas relacionados à cobertura do plano, cuja rede credenciada é insuficiente para atender ao corpo de empregados do Interior. “Muitas vezes, o empregado é obrigado a vir para Fortaleza para conseguir atendimento médico e o bancário ainda tem de arcar com deslocamentos e muitas vezes, até hospedagem”, analisa Áureo Júnior.


A exemplo do que acontece em Tocantins e Goiás, Marcos Saraiva sugeriu que o banco procure firmar uma parceria com a Unimed, que tem boa representatividade em todo o Ceará, como forma de minimizar os transtornos relativos à oferta de credenciados. “Ficaremos no aguardo para que, em breve, tenhamos uma resposta concreta da Caixa para tentar pelo menos minimizar essa questão do credenciamento do nosso plano de saúde”, afirma Saraiva.


Segurança – Os representantes dos empregados se reuniram também com Ailton Chaves, responsável pela área de segurança da Caixa no Ceará, para tratar sobre a redução do número de vigilantes em várias unidades. Diante da onda de insegurança em curso no Estado, a medida aumentou ainda mais a preocupação dos empregados.


Várias agências do Interior perderam um posto de vigilante e agora contam apenas com dois profissionais de segurança. O representante do banco afirmou que os outros itens do plano de segurança compensam a redução de vigilantes, como as fechaduras de controle de acesso, as câmeras de monitoramento e a porta giratória. Ailton ressaltou ainda os números favoráveis da Caixa, nos últimos anos, em relação às ocorrências de assaltos.


O entendimento do movimento sindical é de que a medida não se justifica por conta da existência de outros dispositivos de segurança nas agências. “O lucro da Caixa permite, incontestavelmente, um maior investimento em segurança. Não concordamos com essa medida e achamos que os três vigilantes devem ser mantidos. Se for para mudar algo que seja para aumentar o número de vigilantes, investindo sempre mais, e não economizando na garantia de segurança para empregados e população”, diz.


Paralisação na Paraíba – Os empregados da Caixa na Paraíba paralisaram, na quinta-feira, 16/5, por uma hora as atividades de 19 agências da instituição financeira na região metropolitana de João Pessoa, em protesto contra a descentralização e a precariedade do atendimento do Saúde Caixa no Estado. A paralisação parcial foi a segunda atividade de protesto. A primeira aconteceu no dia anterior, 15/5, quando cada empregado da Caixa foi orientado a abrir uma ouvidoria na Intranet do Banco com suas queixas em relação ao Saúde Caixa.