Sindicato inicia debate sobre PCS com empregados da Caixa

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A contraproposta de PCS (Plano de Cargos e Salários) da Caixa, da Comissão Executiva dos Empregados, consensuada na plenária da categoria realizada dia 16/5, está sendo discutida com os empregados das unidades, do Ceará. No dia 21/5, o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos Saraiva, empregado da Caixa, promoveu reunião na Agência Praça do Ferreira. Outras reuniões estão previstas nas unidades da Caixa, até a próxima semana.


As reuniões prosseguem também pelas agências do Interior do Estado, com a participação dos delegados sindicais de cada local de trabalho. A idéia é mobilizar os empregados para garantir o atendimento da contraproposta definida, nacionalmente, pelos representantes da base.


Na agência Praça do Ferreira, Marcos Saraiva discutir a proposta do banco para o PCS destacando os pontos principais:


1) redução da tabela de unificação para 36 níveis, ao invés dos 72 propostos pelo banco;


2) pelo menos uma ou duas promoções anuais por merecimento, sem limite orçamentário de 1% da folha de pagamento, como quer a Caixa;


3) 1 Delta (nível) por merecimento a cada dois anos, proporcional ao tempo de cada empregado, como forma de compensar os 16 anos de suspensão do benefício;


4) não vinculação do PCS a qualquer plano Funcef.


Marcos Saraiva destacou que, após várias etapas, o PCS ficou como principal bandeira de luta dos empregados da Caixa e só após muito debate a direção da empresa apresentou sua proposta de unificação das tabelas do Plano. A contraproposta da CEE/Caixa parte do nível 201 indo até o nível 236 com interstício de 3,16%, com uma ou duas promoções anuais por merecimento e assegurar as promoções por antiguidade, um nível a cada 2 anos.


“Estamos propondo que os empregados cheguem ao final da carreira, no último nível”, disse o presidente do SEEB/CE.


PROPOSTA DO NE – Os Sindicatos do CE, PI, PB e AL defenderam a proposta de criação de 5 níveis após a criação da tabela de 36 níveis (Ref.37 a 41), com interstício de 5%, visando os empregados que já se encontram no final da carreira ou que vão atingir com o up grade a ser conquistado pelos 16 anos de congelamento das promoções de merecimento (1992-2008), para que esses companheiros mantenham perspectiva de crescimento e assim manterem-se motivados na empresa. Essa proposta foi rejeitada na plenária nacional mas continuará em debate com os empregados da base.


MOBILIZAÇÃO – O calendário de mobilização foi definido pela CEE/Caixa que prevê debates na base até o dia 30/5, apresenta-se a contraproposta a Caixa e espera-se até o dia 26 pela resposta da empresa. Então será convocada assembléia da categoria para definir uma proposta final e, dia 28/6, será realizada nova plenária nacional.