Sindicato intensifica mobilização dos bancários no Ceará

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Com o objetivo de intensificar a mobilização da categoria para a Campanha Nacional 2013, o Sindicato dos Bancários do Ceará vem realizando visitas às agências da Capital e do Interior do Estado, mostrando à categoria como se desenrolam as negociações com a Fenaban e as específicas com os bancos públicos. Os dirigentes sindicais destacam que a categoria precisa estar mobilizada para enfrentar a intransigência do governo e dos banqueiros e se preparar para uma possível greve. A categoria mostra-se receptiva à ideia da greve como única forma de se fazer ouvir pelo patronato.


Na terça-feira, dia 3/9, a mobilização aconteceu no Edifício Sede da Caixa Econômica Federal, no Centro de Fortaleza, ocasião em que o Sindicato mostrou aos empregados que é preciso estar unidos e coesos para conquistar avanços. A mobilização vai continuar pelas agências do Banco do Brasil e Banco do Nordeste, bem como pelas unidades dos bancos privados da Capital.


Para o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco, “esse momento da Campanha é decisivo.  Os bancários tem que participar de forma efetiva das atividades do Sindicato tendo como objetivo o fortalecimento da nossa organização para construção de um movimento forte e cuja unidade dos trabalhadores é essencial para fazer o enfrentamento à postura intransigente do Governo Federal e dos banqueiros, que de forma afrontosa estão a desafiar os trabalhadores. Será necessário que utilizemos nosso maior instrumento de reivindicação, que é a greve, para podermos arrancar proposta que contemple as nossas principais reivindicações, que consiste no fim do assédio moral, condições dignas de trabalho e saúde, e divisão justa dos lucros exorbitantes dos bancos”. Ribamar finaliza conclamando os bancários a participarem da assembleia geral que irá definir os próximos passos da Campanha.


Jefferson Tramontini, diretor do Sindicato, enfatizou que “até aqui não há nenhuma resposta a nenhum dos itens da pauta dos empregados da Caixa. Estamos chamando os companheiros a tomarem parte do movimento, para intensificar a mobilização e já preparar os motores  para greve. Nenhuma resposta favorável às nossas reivindicações. Diante desse quadro, num quadro de intransigência tanto do banqueiro privado como do governo, o dono dos bancos públicos, vamos parar. Eles só entendem essa linguagem. Na hora que pararmos de engordar o superávit primário do governo, talvez eles entendam que tem que repartir o bolo do alto lucro dos bancos”.