SINDICATO PARTICIPA DE AUDIÊNCIA NA CÂMARA FEDERAL EM DEFESA DO BNB

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O Sindicato dos Bancários do Ceará participou na última terça-feira, dia 17/9, de audiência pública realizada na Câmara Federal, em Brasília, para discutir “Uma nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR”. O evento serviu para que fosse ratificada por todos os presentes a luta em defesa do BNB.


A audiência resultou de proposta apresentada pela Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) e compôs a programação da 56ª Reunião do Conselho de Representantes da entidade, cuja abertura aconteceu na manhã do dia 16/9, no Carlton Hotel.


Participaram da Audiência funcionários do Banco representantes da AFBNB em cerca de 200 agências e unidades administrativas, além de dirigentes sindicais bancários e de associações de trabalhadores de diversas instituições. A direção do BNB foi representada pelo economista chefe do Etene, Luiz Alberto Esteves. O governo federal participou através da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional, Adriana Melo Alves.


O evento foi prestigiado por vários parlamentares federais de diversos partidos, sob a coordenação do deputado federal Nilto Tatto (PT/SP), presidente da Comissão de Legislação Participativa da Câmara Federal. Todos os parlamentares declararam apoio incondicional ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) como agente de desenvolvimento imprescindível para a região nordestina e se colocaram contra a retirada de recursos dos fundos constitucionais, em particular o FNE. Também se manifestaram contrários à gestão desses fundos por outras instituições financeiras, inclusive privadas conforme prevê a Proposta de Emenda Constitucional 119, de autoria da senadora Kátia Abreu.


“Estive presente na audiência pública realizada dia 17/9, na Câmara Federal e pude constatar o engajamento dos funcionários presentes representantes de todo o corpo funcional do Banco. Também pude verificar o compromisso dos deputados federais que participaram da audiência em lutar pelo fortalecimento do Banco como gestor do FNE. A luta em defesa do BNB e dos fundos constitucionais é contínua, conforme destaquei em pronunciamento feito na Audiência. Começou na década de 80 para garantir a inserção dos fundos na Constituição, passou por uma penosa batalha para liberação dos primeiros recursos e permanece diante de cada ameaça que surge com os sucessivos governos. Foi assim na década de 90 e início dos anos 2000, durante o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso e hoje recrudesce com o receituário de direita adotado pelo governo atual”
Tomaz de Aquino, diretor do SEEB/CE e Coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB)