Sindicato pede valorização e mais segurança para os caixas do BNB

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No último dia 16/1, o Sindicato dos Bancários do Ceará participou de reunião com os caixas do Banco do Nordeste do Brasil da agência Aldeota e ouviu destes reclamações, inclusive sobre a falta de valorização dos caixas, cujo trabalho requer muita responsabilidade e atenção. Os caixas denunciam os baixos valores da função em comissão em relação às demais funções dentro do banco.


A diretora do SEEB/CE, Carmen Araújo, defende que “se o BNB implantasse o novo Plano de Funções, conforme reivindicado, contemplaria os Caixas, inclusive acabando com a deplorável distorção funcional da investidura, que prejudica os colegas e fragiliza as relações de trabalho”.


Uma das questões levantadas pelos caixas diz respeito à segurança no manuseio e liberação de valores. Ultimamente têm surgido várias situações de cheques clonados que estão sendo apresentados aos caixas sem que estes tenham a mínima condição de se precaver contra tal atitude criminosa. Os caixas reivindicam investimento em tecnologia, como em outros bancos, onde o sistema bloqueia quando o cheque entra pela segunda vez. A tecnologia identifica logo que o cheque é clonado. “O BNB poderia melhorar seu sistema de identificação desses cheques clonados, para dar mais segurança e valorizar a função dos seus caixas”, reclamam.


Essa preocupação leva em conta o aumento de cheques clonados, que chegam às agências diariamente. Há dois meses, os caixas estavam identificando os cheques com carimbos em frente e verso, como exclusivo para depósito. Agora, é pela contagem da numeração abaixo da assinatura do cliente. Se tiver aqueles quadrinhos de números diferentes do original, o caixa pode devolver que é cheque clonado.


Isso tudo, além de olhar a assinatura, conferir toda a numeração do cheque, olhar o valor e ligar para o cliente – gera muita preocupação, por causa do risco, que hoje é totalmente do funcionário que sequer recebe quebra de caixas e a comissão é incompatível com a responsabilidade.