Sindicato promove reuniões em agência sobre extrapolação de jornada

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Após receber denúncia de extrapolação da jornada de trabalho e assédio moral aos caixas executivos da agência Terra da Luz, da Caixa Econômica Federal, em Fortaleza, o Sindicato dos Bancários do Ceará promoveu reuniões na unidade. Em mesa redonda com os trabalhadores e a gestão da unidade, buscaram a solução do problema. A última reunião aconteceu na quarta-feira, dia 16/2, quando o diretor do Sindicato, Marcos Saraiva, promoveu o encontro entre os empregados daquela agência, juntamente com a gerência geral.


Após o diálogo, chegou-se a um acordo, que o controle paralelo de horas extras seria extinto, o passivo das mesmas (horas extras) seria quitado até o final de março, a promoção de dois novos colegas a caixas executivos, e que seria colocado mais um caixa designado pela Superintendência, e seria feito trabalho buscando a redução dos malotes hoje atendidos na agência, visando uma praticidade no atendimento desse segmento.


Quanto à questão relativa ao assédio moral, constatou-se que é necessário maior diálogo e valorização dos trabalhadores da unidade.


As questões de extrapolação de jornadas que estão abalando as agências da Caixa, poderão ser resolvidas com a contratação de novos empregados. A Caixa já tem autorização do Ministério da Fazenda para a contratação de mais 4 mil bancários.


“O respeito dentro da gestão para com os trabalhadores e a não utilização do mecanismo do chicote se faz essencial para construirmos uma grande empresa para atender a sociedade brasileira”, finalizou Marcos Saraiva.

OUTRA DENÚNCIA – O Sindicato dos Bancários do Ceará denunciou e até agora a Caixa não se pronunciou a respeito das denúncias contra o ex-superintendente da Regional Fortaleza, Allan Pires de Aguiar, que deixou o cargo de superintendente e no retorno da gestão do Governo do Estado em 2007 não mais compareceu ao trabalho, mas continua recebendo remuneração como funcionário da empresa em exercício efetivo. O Sindicato cobra com insistência à Direção da Caixa a apuração do caso desse empregado, os devidos esclarecimentos, os envolvidos e a devolução da verba recebida indevidamente aos cofres públicos. Essa não é uma questão só da Caixa, mas da sociedade brasileira.