Sindicato protesta contra caos na agência Centro e Banco promete transferência em abril

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Em reunião com o diretor administrativo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Nelson Antônio de Sousa, realizada no último dia 17/1, o Sindicato dos Bancários do Ceará cobrou uma solução urgente para o funcionamento da agência Fortaleza Centro, que há meses presta à clientela péssimo atendimento e submete funcionários a ambiente de trabalho totalmente insalubre, face à reforma realizada no prédio pela Justiça Federal, proprietária do Edirb.


“A situação é insuportável e nós queremos uma resposta do Banco a respeito da nova agência. Os funcionários não podem continuar trabalhando e atendendo à população em meio à poeira e ao barulho, que é o cotidiano da agência”, cobrou Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT).


Diante da cobrança incisiva do Sindicato, o diretor do Banco apontou como data para a transferência da agência para o novo prédio, na Rua Major Facundo, o dia 18 de abril deste ano. Nelson Sousa esclareceu ainda que vem buscando junto à Justiça Federal que os transtornos com a reforma do prédio onde atualmente funciona a agência sejam minimizados enquanto a unidade estiver em horário de atendimento ao público. Além disso, ele informou que o embargo da obra onde funcionará a nova agência deve ser solucionado ainda esta semana.


“Vamos continuar atentos e cobrando do Banco o cumprimento desses prazos, pois o que vemos diariamente na unidade são funcionários e população em um ambiente sem quaisquer condições de trabalho e/ou atendimento”, avisa a diretora do Sindicato, Carmen Araújo.


Entenda o caso – Há mais de um ano, o Sindicato dos Bancários do Ceará vem denunciando o caos em que se transformou a agência Centro do BNB, a maior e mais tradicional de Fortaleza.


Quando a unidade foi inaugurada, o prédio pertencia ao BNB, mas há cerca de 12 anos foi vendido à Justiça Federal que deu um prazo para que o Banco desocupasse o prédio onde funciona a agência Centro e o Centro Cultural. Esse prazo expirou em dezembro de 2012, mas bem antes dessa data, a Justiça Federal iniciou a reforma do prédio com a agência em pleno funcionamento. Por outro lado, a reforma do edifício onde deverá funcionar a nova agência também atrasou e, em meio a tudo isso, funcionários e clientes é que sofrem as consequências.


O Sindicato realizou várias manifestações na unidade e vem, frequentemente, cobrando do Banco providências urgentes para solucionar o problema. A entidade acionou, inclusive, a Procuradoria Geral do Trabalho (PRT) buscando uma solução para o caso.


“Hoje a agência não tem mais elevadores e teve seu espaço físico reduzido, ocasionando ainda uma superlotação da unidade, sem falar nos transtornos da reforma”, explica Carmen. “Agora com essa promessa de data, esperamos que finalmente a via crucis dos funcionários da agência Centro tenha fim. Estamos atentos e vamos cobrar do Banco o cumprimento da sua palavra porque do jeito que está não dá mais para continuar”, finaliza.