
O assistente de perícia técnica contratado pelo Sindicato, Souza Jr., deu informes sobre o andamento do processo e ressaltou que o Sindicato está acompanhando de perto a execução da ação. Ele falou da nomeação do perito pela Justiça e afirmou que a expectativa é de que os cálculos sejam favoráveis aos beneficiários e podendo ensejar o surgimento de uma proposta de acordo satisfatório para todos. “Os cálculos apresentados ao Banco pelo Sindicato sempre foram muito bem embasados, então apostamos que as bases de cálculo da Justiça sejam bem parecidas com aquelas mostradas pela entidade”, disse.
Já o diretor Tomaz de Aquino enfatizou que a conclusão dessa fase da execução é fundamental para os próximos passos do Sindicato. “Ter uma posição da Justiça é bom para nós porque nos dá um parâmetro para negociarmos um acordo decente. Acreditamos na Justiça, mas é importante também estarmos sempre abertos para negociar um acordo com o Banco”, analisa.
Ao final da reunião, os beneficiários apresentaram algumas sugestões para intensificar a mobilização contra a morosidade desse processo. Uma das opções é denunciar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois a ação já dura mais de 20 anos e sem prazo para que a execução seja concluída. Outro encaminhamento apresentado é criar uma campanha publicitária para dar visibilidade ao caso. “O Sindicato deve analisar essas sugestões e encaminhá-las da melhor forma possível, mas é importante contar com a mobilização de todos os beneficiários para que nosso movimento mostre a sua força”, convoca Tomaz.