A audiência foi solicitada pelo coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) e diretor do SEEB/CE, Tomaz de Aquino, que informou, na ocasião, ter feito contato direto com o Vice-Presidente de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, Luiz Osvaldo Santiago, pedindo agilidade no envio dos documentos solicitados pelo BNB, via justiça. Na mesma semana os documentos foram encaminhados à 3ª Vara da justiça do Trabalho.
A superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, Eliane Brasil, confirmou que o banco já está de posse de todas as tabelas solicitadas, inclusive da descrição das funções comissionadas na posição de outubro de 1988, e já pode iniciar a fase de comparação dos cálculos com os apresentados pelo Sindicato. O coordenador da CNFBNB/Contraf-CUT, Tomaz de Aquino, reivindicou e o banco aceitou formar um grupo de trabalho, constituído por representantes dos setores jurídico e de cálculos de cada uma das partes envolvidas na ação (banco e Sindicato). “O objetivo é ir trabalhando conjuntamente para que se chegue o mais rápido possível a uma solução de consenso para quitação desse passivo trabalhista”, avalia Tomaz.
Ele completa ainda afirmando que o Sindicato tem tido a preocupação de acompanhar diariamente o andamento do processo e que a entidade tem se esforçado e feito todo o possível para dar a maior celeridade à execução da ação.
Ao final, o presidente do BNB, Roberto Smith, afirmou que o banco tem interesse em solucionar o passivo, mas que é importante que os beneficiários tenham um pouco mais de paciência, pois essa fase de levantamentos dos dados é muito delicada. “Logo após o exame dos documentos enviados pelo BB, o banco tem o compromisso de sentar para negociar, dessa vez com base em dados concretos”, afirmou.