Sindicato sorteia exemplares do livro ?A Privataria Tucana?

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O Sindicato dos Bancários do Ceará vai sortear entre os bancários e aposentados associados três exemplares do livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana. O livro fala sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso e já chegou às livrarias como campeão de vendas.


Para concorrer ao sorteio, o bancário deve acessar o site www.bancariosce.org.br e preencher o formulário que está disponível no endereço. Os exemplares serão sorteados no dia 3 de março, às 17h, na sede do Sindicato (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro). É importante lembrar que cada bancário associado pode concorrer apenas com um cupom.


E os ouvintes da Rádio Bancários também estão concorrendo a três exemplares do livro. É só ficar atento à programação diária, que vai ao ar de segunda a sexta, de 7h30 às 8h, na Rádio Universitária (107.9 FM). Os livros serão sorteados todas as sextas-feiras e o primeiro sorteio acontece já nesta sexta-feira, dia 27/1. Os telefones da Rádio Bancários são (85) 3366 7474 ou 3366 7472. Ligue e concorra.


O livro – A publicação é resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.


A publicação apresenta em suas 343 páginas, documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado.


José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização. Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mesmo é o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização.