Sindicatos e BNB realizam última negociação do ano

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A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), e a direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) realizaram a última reunião de negociação em 2017, no dia 12/12. Na abertura foi apresentado estudo sobre a situação financeira da Camed cuja avaliação será feita pelas Entidades.


Na sequência, o Banco apresentou medidas que serão implementadas neste ano para adequação ao novo sistema de registro do governo federal para administrar as informações dos trabalhadores (eSocial). Serão realizadas campanhas de atualização cadastral para um saneamento de dados dos funcionários, além de mudanças de processos normativos, como folha de pagamento e marcação de férias. A folha permanecerá sendo paga no dia 20 e os acertos serão quitados até o 3º dia útil de cada mês subsequente.


A Contraf e os Sindicatos cobraram a implementação de protocolo a ser utilizado quanto à prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, cláusula assegurada na CCT e subscrita pela direção do BNB. A orientação é enviar todos os casos ao Ambiente de Gestão de Pessoas do Banco. Os representantes dos trabalhadores solicitaram providências em relação a casos do conhecimento do BNB.


Revisão do PCR – A Contraf solicitou a retomada do debate sobre a revisão do PCR. Segundo o coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino, o funcionalismo apresentou uma proposta, mas não houve resposta do Banco. O diretor de Administração e TI, Cláudio Freire, sinalizou que a empresa não tem espaço para debater o PCR no momento, pois o que está em debate atualmente é o plano de funções.


Auxílio-doença – Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ao BNB que, em casos onde a perícia do INSS considerar o funcionário apto e o médico do Banco considera-lo inapto para o retorno ao serviço, que o seu benefício seja pago pelo BNB até que o recurso seja julgado.  O Banco ficou de analisar.


Concursados – Questionado pela Contraf sobre a convocação de novos concursados, o Banco esclareceu que estabeleceu patamar mínimo de 65% de lotação em todas as unidades e só foram convocados novos funcionários onde havia lotações abaixo dessa média e assim mesmo respeitada a orientação do Governo de limitar a 15% do efetivo que aderiu ao último Programa de Incentivo ao Desligamento.